EDITORIAL

Num país justo, a miséria é uma violência, num país injusto,  a riqueza é uma violência”(Confúcio)       A repercussão do primeiro número de “Veredas” nos deu alento para reincidir. Na versão impressa da estréia houve equívocos e omissões que nossos esforços irão minimizar. Afinal, todo mundo merece uma segunda chance. Falemos sobre Cidadania.

       Num mundo conturbado pela acelerada transformação provocada pelo que podemos chamar, revolução tecnológica, a cidadania deve ser objeto de atenção cotidiana. O exercício de direitos e deveres parece ofuscado pelo fenômeno do consumo. O sistema alimenta a competição e provoca falsas necessidades, que causam a sensação de frustração aos milhões que estão fora da luta em função  das desigualdades de oportunidades e cuja renda, em conseqüência, mal suprem o necessário.

       A questão primordial é trabalhar para que o Estado, como mediador nas questões concernentes às classes sociais possibilite, ao maior número de pessoas, o Direito ao acesso a  serviços básicos (saúde, educação, transporte, moradia, lazer), ou seja, o mínimo para  que o exercício da cidadania se dê em sua plenitude. O abismo, entre os poucos que podem muito e os muitos que nada podem, provoca nos últimos a  exclusão da esfera social, mantendo-os à margem, alijando-os da condição de cidadão.

       “Veredas” contempla nesta edição, análises de variados ângulos sobre o tema. Boa leitura.

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